Eucaristia, fornalha ardente do amor de Deus

EUCARISTIA, FORNALHA ARDENTE DO AMOR DE DEUS

53º Congresso Eucarístico Internacional de Quito, Equador

Tema – “Fraternidade para curar o mundo”

Lema “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)

 A Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo nos leva a refletir que é na Eucaristia que os filhos do Pai celeste, irmãos em Cristo, realizam a mais profunda comunhão com Deus e a fraternidade entre si. “Celebrar a Eucaristia é submergir-se na fornalha do amor de Deus, onde se acrisola a comunhão eclesial. Abraçados pelo amor eucarístico que brota do Coração de Cristo, somos irmãos, filhos do mesmo Pai, construtores de fraternidade. Fraternidade entre os homens e fraternidade com a criação” (Texto-base do 53º Congresso Eucarístico Internacional de Quito, Equador, n. 3).

“Há um mundo ferido que nos precede. Um mundo com feridas ainda abertas e purulentas. Desde os alvores da história da humanidade houve encontros e caminhos manchados pelo derramamento de sangue. Até hoje, os fragilizados, os pequenos, os vulneráveis, os descartáveis são excluídos do bem comum, da justiça social, da liberdade e dos direitos humanos. São excluídos da tenda do pão partilhado, da casa comum que nos acolhe como filhos e irmãos. Um ataque a um irmão é sempre um atentado à casa comum que é a criação (07).

“Ontem como hoje, Deus não é surdo nem indiferente ao sofrimento da humanidade. Na plenitude dos tempos, Deus Pai deu-nos o seu Filho Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, que se ofereceu até à cruz pela nossa redenção, vencendo o pecado e a morte e tornando-se ao mesmo tempo pão e pastor das nossas vidas. Cristo é o pão de Deus que nos irmana e nos reconcilia para que quem caminha connosco deixe de ser um estranho no caminho, mas seja reconhecido como próximo e companheiro de viagem. E desde a tenda da Eucaristia, da oferta da vida para que outros tenham vida, do perdão aos verdugos, precisamente, onde se consuma a sua violência, a presença do Senhor gera comunidades cristãs onde se aprende sempre de novo a promover o diálogo, a reconciliação e a paz, o caminho para curar este mundo ferido pelo ódio, a inimizade e o egoísmo” (08).

 

 

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